Em As praias de Agnès vemos uma senhora de idade "roliça" e trapalhona a colocar espelhos à beira-mar. As imagens das ondas reflectidas prolongam o movimento da água. A ilusão é de que a terra foi inteiramente inundada. Ficamos desorientados com as direcções opostas das ondas ao mesmo tempo que a "senhora roliça" impõe os seus caprichos à produção: "agora este espelho mais ali, agora quero filmar o teu reflexo a olhar para a câmara, agora quero movimentar-me graciosamente por entre os espelhos enquanto vocês me filmam". É tudo um jogo. É apenas um jogo.
Depois começa-se a falar Da vida e Das ideias. No entanto, a espontaneidade e imaginação mantêm-se. Rolam as figuras do cinema e da arte francesa pelo ecrã da mesma forma como são descontraidamente reveladas inconfidências familiares: "às vezes sinto que não os conheço a todos". (os filhos e os netos) Mas não faz mal, não há julgamentos, há apenas histórias.
Depois começa-se a falar Da vida e Das ideias. No entanto, a espontaneidade e imaginação mantêm-se. Rolam as figuras do cinema e da arte francesa pelo ecrã da mesma forma como são descontraidamente reveladas inconfidências familiares: "às vezes sinto que não os conheço a todos". (os filhos e os netos) Mas não faz mal, não há julgamentos, há apenas histórias.
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